À luz da lua,
sentado na beira da estrada.
Na ribanceira capenga da noite aperreada.
Do rio que corre e engole tudo que se atreve a adentrar nela.
Tão bela.
Eu rio do rio,
tão frio.
De águas densas e obscuras,
cantam estrelas as juras
de quem não teme o seu curso.
Me encurvo na imensidão do escuro,
A lua entoa seu urro.
Sem vida sem cor vai o rio.
Eu rio do rio,
tão frio.
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