O barro vermelho,
encarnado na pele,
me dá resistência,
para com ele estar.
Quem viu a água que estava aqui?
no barro!
A água! Mainha.
A água. Sim!
Levaram-me a água!
Agora
Me negam a água do rio,
Me negam a água do mar,
Me negam a vida, escarlato, mulato,
na bica, na beira, na seca, no mato!
E então
Se da vida a pele não for alvejada?
Se os olhos não clarearem do sol?
Se o cabelo não mudar?
Se?
O chão será minha vida,
Sertão, será?
O meu chão.
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